ROSA KLIASS
Palavras-chave:
Rosa Kliass, homenagem, paisagismo, trajetória, mulherResumo
Rosa Grena Kliass (São Roque, 1932) estudou arquitetura na FAU-USP (1951- 1955). No início da carreira, participou, com o escritório do arquiteto Jorge Wilheim, da elaboração de vários planos urbanísticos, dentre os quais o de Curitiba (1965-66), em que foi responsável pelas áreas verdes. Em seguida, atuou na prefeitura de São Paulo e propôs o Plano de áreas verdes de recreação do Município, elaborado entre 1967 e 1969, em colaboração com a colega Miranda Martinelli Magnoli. O projeto recebeu, em 1969, o II Prêmio Anual do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), como melhor da Categoria de Planejamento Urbano e Regional. Em 1976, fundou e tornou- se a primeira presidente da Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP), cargo que voltaria a ocupar por diversas vezes até os anos 2000. Foi professora adjunta na Universidade Mackenzie, SP; entre 1974 e 1977; na Pontifícia Universidade Católica do Paraná, PR, de 1980 a 1981, e na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Brás Cubas, Mogi das Cruzes, SP, 1981. Assumiu a Diretoria de Planeja mento da Secretaria Municipal de Planejamento de São Paulo (SEM PLA), entre 1983 e 1986. Concomitante a estas atividades, realizou no seu escritório, desde 1970, trabalhos nas mais variadas escalas envolvendo o Planejamento Ambiental e Paisagístico, Planejamento Regional, Parques Urbanos e Projetos Paisagísticos para edificações. Exemplos importantes desta produção foram os desenhos para o Vale do Anhangabaú, o Parque das águas em Belém, o Parque Memorial Madeira Mamoré e o Parque da Juventude, vencedor do Prêmio Ex Aequo na premiação anual do IAB e do Primer Prêmio Internacional de Arquitetura Paisagística na XIV Bienal Internacional de Arquitetura de Quito, em 2004. Rosa Kliass recebeu várias homenagens como a Sala Especial “Rosa Kliass: Desenhando Paisagens e Construindo do uma Profissão” na 6ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, em 2005. Sua longa trajetória foi assinalada pela ética, pela integração dos saberes sobre a paisagem e pelo engajamento na consolidação do campo da arquitetura paisagística no país.
Referências
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