https://revistabr.docomomobrasil.com/periodicos/issue/feedRevista Docomomo Brasil2024-03-14T17:43:20-03:00Revista Docomomo Brasilrevistadocomomobrasil@gmail.comOpen Journal Systems<p>A <strong>Revista Docomomo Brasil </strong>(ISSN 2594-8601) é uma iniciativa do Docomomo Brasil, criado em 1992 com o objetivo de contribuir para a valorização de nossa modernidade arquitetônica, urbanística e paisagística, tendo como emblemas a pesquisa, a documentação, a conservação e a troca de experiências entre diversos agentes sociais, para além da Academia.</p> <p>Com periodicidade semestral, o periódico tem como objetivo a divulgação de pesquisas, documentos, depoimentos, entrevistas, dossiês, projetos e resenhas bibliográficas na área da documentação, conservação e preservação das diversas manifestações do Movimento Moderno.</p> <p>Sob tais emblemas, convidamos pesquisadores, estudantes e profissionais de Arquitetura e Urbanismo e áreas afins a enviarem suas contribuições. Os artigos devem ser originais e inéditos e não podem estar sendo avaliados por outra publicação.</p> <p>Excepcionalmente, caso o conteúdo tiver sido abordado anteriormente em trabalho acadêmico, apresentação ou seminário, entre outros, uma nota deverá informar a instituição ou evento local, data e meio em que se expôs e por qual instituição foi acolhido, de modo a suprimir qualquer dúvida sobre ineditismo.</p>https://revistabr.docomomobrasil.com/periodicos/article/view/135ADEUS NÃO, ME DIGA ATÉ BREVE2024-03-14T17:43:20-03:00Helio Herbstrevistadocomomobrasil@gmail.comMarta Silveira Peixotorevistadocomomobrasil@gmail.comRicardo Alexandre Paivarevistadocomomobrasil@gmail.com<p>-</p>2024-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Helio Herbst, Marta Silveira Peixoto, Ricardo Alexandre Paivahttps://revistabr.docomomobrasil.com/periodicos/article/view/119CONSERVAÇÃO DA ARQUITETURA MODEDRNA2023-08-31T17:43:52-03:00Mariana Ferreira Ramos Jubémarianaramosjube@gmail.comFlaviana Barreto Liraflaviana@unb.br<p>Embora os trabalhos realizados em Brasília pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer sejam bastante <br>estudados, em meio a uma extensa gama de projetos em todas as escalas urbanísticas do Plano-Piloto de Lucio <br>Costa, encontra-se um emblemático exemplar moderno pouco conhecido e debatido, a Casa Niemeyer. A <br>obra residencial, projetada para si em 1960, é dotada de diversos atributos que evidenciam de forma explícita <br>o cerne da arquitetura residencial moderna brasileira: a colonialidade. Por essa razão, apresenta valores <br>importantes no campo da historiografia e do patrimônio arquitetônico nacional. Atualmente, a residência, <br>pertencente a Universidade de Brasília desde a década de 1980, encontra-se condenada ao ostracismo, fator <br>que possibilita a realização de reformas que ignoram os elementos fundamentais para a manutenção da <br>autenticidade e da integridade do bem. Visando auxiliar em futuras intervenções na obra, este trabalho busca <br>expor o processo de elaboração e validação da declaração de significância cultural do objeto de estudo.</p>2024-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Mariana Ferreira Ramos Jubé, Flaviana Barreto Lirahttps://revistabr.docomomobrasil.com/periodicos/article/view/121INTERVENÇÃO CONTEMPORÂNEA EM UMA EDIFICAÇÃO MODERNA2023-08-31T22:57:44-03:00Marina Liramarina.lira@gmail.comAna Elisabete Medeirosana@unb.brOscar Luís Ferreiraoscar@unb.brFlaviana Barreto Liraflavianalira@hotmail.com<p class="western" align="justify"><span style="font-family: Futura Lt BT, serif;"><span style="font-size: small;">O projeto da residência José da Silva Netto, de autoria de João Filgueiras Lima (Lelé) nos anos 1970, se destaca pela valorização ao concreto armado, pelo partido que prezou por áreas bem definidas e pela vista desimpedida para o Lago Paranoá. A casa, construída de forma similar ao projeto de Lelé, sofreu modificações que diferem consideravelmente da intenção inicial do arquiteto. O projeto de 2019, elaborado pelo escritório Arquitécnika, alterou, por exemplo, a relação da obra com seu entorno imediato, acrescentou passarela de vidro à área externa e anexou um bloco de “cozinha gourmet”. Após essa intervenção, a casa ainda pode ser considerada um exemplar autêntico da arquitetura moderna? </span></span></p> <p class="western" align="justify"><span style="font-family: Futura Lt BT, serif;"><span style="font-size: small;">Este artigo se propõe a analisar a trajetória da residência José da Silva Netto à luz do conceito de autenticidade na preservação da arquitetura moderna. Parte de referenciais teóricos sobre a definição de autenticidade e sobre premissas de conservação da arquitetura moderna para, em seguida, estudar os projetos original e de intervenção de maneira a melhor compreender os impactos desta última sobre a autenticidade da obra.</span></span></p>2024-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Marina Lira, Ana Elisabete Medeiros, Oscar Luís Ferreira, Flaviana Barreto Lirahttps://revistabr.docomomobrasil.com/periodicos/article/view/122EDIFÍCIO LINCK2023-09-04T14:17:15-03:00Ana Elisa SoutoANAEARQ@GMAIL.COM<p>A tipologia de edifícios de apartamentos está associada a um dos momentos mais destacados da arquitetura moderna. Inúmeras foram as realizações concretas de edifícios residenciais modernos em todo o mundo. No entanto, esta pesquisa se concentra na experiência moderna brasileira, analisando a obra residencial de Emil Bered no sul do país, na cidade de Porto Alegre. Uma de suas obras mais significativas é o edifício Linck (1952), o primeiro projeto de grande porte desenvolvido em parceria com Roberto Veronese e Salomão Kruchin. Emil Bered (1926-), arquiteto natural de Santa Maria, conquistou reconhecimento a partir da década de 1950, quando a arquitetura moderna ganhou destaque em sua produção no Rio Grande do Sul. O objetivo é realizar uma análise projetual e histórica para identificar influências e contribuições na construção de uma identidade moderna gaúcha. A arquitetura moderna gaúcha revela, além de referências corbusianas e da escola carioca, influências da arquitetura produzida no Uruguai. Embora se fale amplamente da produção da Arquitetura Moderna no eixo Rio-São Paulo, amplamente difundida entre os anos 1930 e 1960, é crucial reconhecer que a produção de arquitetura moderna de alta qualidade e relevância floresceu para além deste epicentro geográfico, como é o caso da Arquitetura Moderna Gaúcha.</p>2024-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 ana elisa soutohttps://revistabr.docomomobrasil.com/periodicos/article/view/132FLEXIBILIDADE NA ARQUITETURA ESCOLAR EM PERNAMBUCO2024-01-05T21:47:33-03:00Larissa Morgana Leão Silva de Sousalmleao01@gmail.comCelina Borges Lemoscelinaborg@gmail.comFernando Diniz Moreirafernando.diniz.moreira@gmail.com<p>Este artigo trata da produção de edifícios escolares na Região Metropolitana do Recife na década de 1970, derivada das diretrizes do escritório MM Roberto para escolas em zonas pobres do Nordeste. Essas escolas apresentam filiação ao conceito de edifício-tapete, cunhado pela arquiteta Alison Smithson para designar estruturas cujas principais características são a desierarquização e a extensibilidade. Além de contextualizar o surgimento dessas escolas no contexto da Ditadura Militar, com as novas políticas educacionais e a criação do Programa de Expansão e Melhoria do Ensino Médio (PREMEM), o objetivo deste trabalho é divulgar uma produção arquitetônica tão pouco conhecida pela historiografia da arquitetura. O texto é apoiado por uma revisão bibliográfica e adentra o objeto de estudo por meio do mapeamento e análise dos projetos escolares e seus princípios de flexibilidade. Seus resultados apontam para o alinhamento de algumas dessas escolas ao modelo de edifício-tapete e o bom aproveitamento dos recursos de flexibilidade pelos projetos avaliados.</p>2024-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Larissa Morgana Leão Silva de Sousa, Celina Borges Lemos, Fernando Diniz Moreirahttps://revistabr.docomomobrasil.com/periodicos/article/view/125BRASÍLIA BRANCA, VERDE E VERMELHA2023-11-30T19:15:04-03:00MARIA ANGÉLICA DA SILVAmas.ufal@gmail.com<p>O texto busca atravessar a história de Brasília focando em alguns momentos da sua trajetória, ao tempo em que analisa o sonho de alcançar o novo que está presente no projeto e construção da cidade, usando para isto, textos clássicos, como o Plano Piloto, mas também imagens e a literatura como formas de complexificar a questão. Tomando como fios guias, três cores, observa-se em especial a proposta da cidade <em>versus</em> a teoria da arquitetura moderna, o diálogo anunciado do artificio com a natureza e o papel dos seus idealizadores e construtores, em busca de edificar uma capital de um país que se dizia vocacionado ao futuro. Os escritos e desenhos de Lúcio Costa são postos em contraste com a paisagem dita vazia e a sua ocupação através das décadas, aferindo em particular os limites do projeto com relação às condições oferecidas para os milhares de trabalhadores que vieram de todas as partes do Brasil para edificá-la, ao tempo que mostra as apropriações recentes dos seus espaços, em particular no contexto da celebração da última posse presidencial.</p>2024-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 MARIA ANGÉLICA DA SILVAhttps://revistabr.docomomobrasil.com/periodicos/article/view/117CHÔMAGE2023-08-31T14:05:03-03:00Carla Conceição Barretocorreiodacarla@gmail.com<p>O período de formação da doutrina moderna ocorreu de 1932 a 1936, particularmente nomeado por Lucio Costa por “<em>chômage</em>”, com estudos da doutrina e obra dos arquitetos Walter Gropius, Mies van der Rohe e Le Corbusier. O artigo tem como objetivo elencar as doutrinas e obras que foram realizadas pelos mestres, e que apontam para a formação da urbanística de Lucio Costa. Utilizou-se como método de análise as teorias, projetos e obras dos mestres até o ano de 1936, bem como da historiografia consolidada. Ao verificarmos as produções teóricas e projetuais dos arquitetos, é possível identificar que apenas parte das discussões dos mestres foram adicionadas na urbanística de Lucio Costa.</p>2024-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Carla Conceição Barretohttps://revistabr.docomomobrasil.com/periodicos/article/view/131SERGIO BERNARDES E O SANATÓRIO DE CURICICA2023-12-05T07:21:20-03:00Thaysa Malaquiasthaysa.malaquias@fau.ufrj.brAna M. G. Albano Amoraaaamora@fau.ufrj.br<p>O artigo aborda o Sanatório de Curicica, projetado pelo arquiteto brasileiro Sergio Wladimir Bernardes e inaugurado em 1952 na cidade do Rio de Janeiro. O programa arquitetônico do Sanatório seguiu as premissas técnicas elaboradas pelo Serviço Nacional da Tuberculose no contexto da Campanha Nacional Contra a Tuberculose (CNCT) e incorporou os princípios da arquitetura moderna, enfatizando eficiência, baixo custo e manutenção econômica. Objetivamos analisar a obra como um marco na Arquitetura Moderna de Saúde, explorando o Valor Patrimonial do conjunto, bem como sua concepção enquanto um Lugar de Memória da Saúde, destacando seu papel na história da luta contra a tuberculose no Brasil. O estudo identifica várias dimensões de valor nesse contexto, tais como a importância do complexo como resultado de um processo social, a contribuição para princípios de racionalidade projetual e construtiva na arquitetura hospitalar moderna, e o seu papel como referência histórica na atuação dos arquitetos modernos no combate à tuberculose. Além disso, o artigo enfatiza a relevância do Sanatório de Curicica para os estudos de arquitetura, como um monumento moderno e um documento que fornece dados relevantes sobre o desenvolvimento da arquitetura hospitalar e da saúde pública no Brasil.</p>2024-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Thaysa Malaquias, Ana M. G. Albano Amora